Saudações!

Sem a pretensão de ser mais um espaço conclusivo, mas de permuta clandestina de sensações e reflexos da mística desse mundo, espero que este lugar crie e seja criado como algo que nada baste, mas que conclame a imperfeição de seres na busca do elo singelo das relações.

Para quem desconhece o termo famigerado, provém do latim famigerátus e quer dizer aquele que divulga notícias ou que é afamado. No entanto, é nas palavras de Guimarães Rosa que me sirvo para incorporar algo de dúbio em um de seus contos mais "afamados".

Um abraço a todos e sejam bem vindos!


1 de agosto de 2007

O átomo que brota das cinzas

Duzentos é apenas um número, mas que arde e dói. Não arde do fogo, nem restam cinzas. Já não se sabe aonde foram parar tantos sorrisos e lembranças. A mácula do abandono, às chamas, ao pavor e silêncio forçado pela inconsciência, tingem de negro o dia e de cinza a tela mental e o coração. Talvez na esperança de reaver um fragmento sincero do ser em comunhão com escombros, renascer na parte mais carnal da esperança, é que se faz necessário sepultar uma vez mais, até o último átomo para prosseguir, senão na terra, no coração.

Nenhum comentário: