Há um primeiro alento que se falar. Apressar o passo diante do cerco. Sobreviver a infâmia desgarrada da angústia, de tudo que nasce do eco imoral dos desejos: o consumismo.
A cria dos elementos que sustenta o vício pessoal, o pequeno entrave para externar-se ao mundo, para além das grades e paredes de um corpo em geração ou decadência.
É o sabor da liberdade, meus caros, que foge por entre as sinopses da mente. Ser liberto, é uma questão de ser inteiro. De bastar-se. Sê livre, pois que ninguém diante do vazio deveria suspirar por algo que não precisa; pelos sonhos de outrem; pela sugestão do supérfluo; pela ilusão provocada na interpretação dos próprios olhos.
Sondar a felicidade alheia é saborear o ácido que emana da própria boca. Pior, sabendo tratar-se de um sentimento sob medida. Carregará em suas costas a memória infeliz do desejo frustrado. Desejo este, que nem deveria existir. Ao contrário, consumar o caminho daquilo que se é feito: o pleno sentimento de incógnita.
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